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"Vives novamente na carne para o burilamento do teu espírito." - Militão Pacheco

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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Ansiedade e Espiritualidade | Visão Social | Parte 1/3 (22/05/2016)

A *LUZ* DO MUNDO

Para Refletir:

Muita falta fazem Jesus e Sua doutrina no mundo.

Fala-se sobre Ele, discute-se-Lhe a mensagem, mas não se vive o ensinamento que dela deflui.

Sê tu quem confia e faz o melhor.

Se cada cristão decidido resolvesse por viver Jesus, a paisagem atual se modificaria, e refloresceria a primavera no planeta em convulsão.

Assim sendo, ama e contribui em favor do progresso, sem lamentação de qualquer natureza, em paz e confiança.

Joanna de Ângelis

sábado, 24 de setembro de 2022

A VERDADEIRA PROPRIEDADE

A verdadeira propriedade

O homem não possui como coisa sua senão aquilo que pode levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir só usufrui durante a sua estada, mas como é forçado a abandoná-lo, resta-lhe apenas o usufruto e não a posse real. Que possui ele então? Nada do que é para uso do corpo, tudo o que é para uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e o que leva, o que ninguém tem poder para lhe tirar, o que lhe servirá mais no outro mundo do que neste. Dele depende ser mais rico à partida do que à chegada, pois do que ele tiver adquirido de bom depende a sua posição futura. Quando um homem vai para um país longínquo, prepara a sua trouxa com objectos que são usados nesse país, mas não se preocupa com aqueles que lhe seriam inúteis. Fazei, portanto, o mesmo em relação à vida futura e fazei provisão de tudo quanto possa ser-vos útil nela.

Ao viajante que chega a uma estalagem dá-se um bom quarto se ele puder pagá-lo, àquele que tem menos dá-se um menos agradável; quanto ao que nada tem, dorme sobre a palha. O mesmo se passa com o homem quando chega ao mundo dos espíritos: o seu lugar está subordinado  ao que ele tem, mas é com ouro que ele o paga. Não lhe perguntarão: «Quanto é que tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou artesão?» Não lhe computarão os valores dos seus bens nem dos seus títulos, mas a soma das suas virtudes; ora, nesta conta, o artesão pode ser mais rico que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir pagou a sua entrada em ouro, pois responder-lhe-ão: «Aqui os lugares não se compram, ganham-se com o bem que se fez. Com a moeda terrestre pudeste comprar campos, casas, palácios; aqui tudo se paga com as qualidades do coração. És rico nessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para o primeiro lugar, onde todas as felicidades te esperam; és pobre nessas qualidades? Vai para o último, onde serás tratado conforme o que tens.» (Pascoal. Genebra, 1860.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. XVI, item 9.)

Extraído de: http://temp3cmqnrffbbi3.blogspot.com

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

CRISTO

Cristo

Jesus não veio revogar a Lei, ou seja, a Lei de Deus. Veio completá-la, quer dizer, desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de desenvolvimento dos homens. É por isso que se encontra nessa Lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que forma a base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, modificou-as profundamente, tanto no seu fundo como na sua forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores as e as falsas interpretações e não podia ter-lhes feito uma reforma mais radical que ao reduzi-las a estas palavras: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, e ao dizer: Está aí toda a Lei e os profetas.

Com estas palavras: o Céu e a Terra não passarão antes que tudo se cumpra até ao último jota, Jesus quis dizer que era preciso que a Lei de Deus fosse cumprida, ou seja, fosse praticada em toda a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. Pois para que serviria ter estabelecido esta lei, se esta devesse continuar privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Sendo todos os homens filhos de Deus, são, sem distinção, objecto da mesma solicitude.

Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem mais autoridade que a sua palavra. Veio cumprir as profecias que tinham anunciado a sua vinda. A sua autoridade resultava da natureza excepcional do seu espírito e da sua missão divina. Veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não é na Terra, mas no reino dos céus; ensinar-lhes o caminho que aí conduz, os meios de se reconciliarem com Deus e preveni-los sobre as coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos. No entanto, não disse tudo e sobre muitos pontos limitou-se a depositar o gérmen da verdade, que ele próprio declarou ainda não poderem ser compreendidos. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos explícitos, para se apanhar o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem fornecer a chave e essas ideias não podiam vir antes de o espírito humano atingir um certo grau de maturidade. A ciência devia contribuir poderosamente para o desabrochar e para o desenvolvimento dessas ideias; era preciso, portanto, dar à ciência tempo para progredir.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. I, itens 3 e 4.)     

Extraído de: http://temp3cmqnrffbbi3.blogspot.com

domingo, 28 de agosto de 2022

OS OBREIROS DO SENHOR

Os obreiros do Senhor

Chegais ao tempo em que irão cumprir-se as coisas anunciadas para a transformação da humanidade. Felizes aqueles que tiverem trabalhado no campo do Senhor com desinteresse e sem outro objectivo a não ser o da caridade! As suas jornadas de trabalho serão pagas em cêntuplos daquilo que pensavam receber. Felizes os que tiverem dito aos seus irmãos: «Irmãos, trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor encontre a sua obra acabada quando chegar», porque o Senhor lhes dirá: «Vinde comigo, vós que sois bons servos, vós que fizestes calar os vossos ciúmes e as vossas discórdias, para que a obra não sofresse com isso!» Mas infelizes daqueles, por causa das suas discórdias, tiverem atrasado a hora da colheita, porque a tempestade virá e eles serão levados pelo turbilhão! Gritarão: «Misericódia! Misericórdia!» Mas o Senhor dir-lhes-á: «Por que pedis misericórdia, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que  vos recusastes estender-lhes a mão, vós que esmagastes o fraco em vez de o apoiar? Por que pedis misericórdia, vós que procurastes a vossa recompensa nas alegrias da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Vós já recebestes a vossa recompensa, tal como a quisestes. Não peçais mais nada: as recompensas celestes são para aqueles que não pediram as recompensas na Terra.»

Deus faz neste momento o inventário dos seus servidores fiéis e marcou com o seu dedo aqueles que só aparentam devoção, para que não usurpem o salário dos servidores corajosos, por que é a esses que não recuaram perante a sua tarefa que Ele vai confiar os postos difíceis na sua grande obra de regeneração através do Espiritismo e estas palavras cumprir-se-ão: «Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus!» (Espírito da Verdade. Paris, 1862.)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. XX, item 5.)

Extraído de: http://temp3cmqnrffbbi3.blogspot.com

sábado, 30 de julho de 2022

ORAÇÃO POR AUXÍLIO


Auxilia-nos para o bem que nos destinas, mas também para extinguir o mal que ainda carregamos.

Auxilia-nos não só a crer, mas também a realizarmos o melhor. 

Auxilia-nos a praticar aceitação, mas também a exercermos o discernimento. 

Auxilia-nos a usar a paciência, mas também a livrar-nos da inércia. 

Auxilia-nos a trabalhar, mas também a servirmos sem reclamação. 

Auxilia-nos a estender o amor que nos ensinaste, mas também a cultivar o amor, sem criarmos problemas para ninguém. 

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Jóia'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Alan Watts - Você Não Está Separado

domingo, 24 de julho de 2022

SE TODOS NÓS DERMOS AS MÃOS, QUEM SACARÁ AS ARMAS? - BOB MARLEY

Para Refletir: 

O que fazemos aos outros, estamos fazendo a nós.

Casimiro Cunha

Nando Cordel - Paz pela paz
https://www.youtube.com/watch?v=DKQlnRBq634&t=4s

sexta-feira, 18 de março de 2022

União Infeliz


“Pergunta - Qual o fim objetivado com a reencarnação?”

“Resposta - Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?” Item n. 167, de “O Livro dos Espíritos”.

Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz. E, claro, que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções. Que haja, porém, equilíbrio suficiente nos casais jungidos pelo compromisso afetivo, para que não percam a oportunidade de  construir a verdadeira libertação.

Indiscutivelmente, os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia, antes que a vida os registre por fora, grava em nós mesmos, em toda extensão, o montante e os característicos de nossas faltas.

A pedra que atiramos no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece conosco na figura de sofrimento. E, enquanto não se remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem do mal.

Nas ligações terrenas, encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isso porque, embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida íntima, os reflexos de nós próprios.

É natural que todas as conjugações afetivas no mundo se nos figurem como sendo encantados jardins, enaltecidos de beleza e perfume, lembrando livros de educação, cujo prefácio nos enleva com a exaltação dos objetivos por atingir. A existência física, entretanto, é processo específico de evolução, nas áreas do tempo, e assim como o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos exteriores do educandário em que se matricula, o espírito encarnado nenhum proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase do noivado.

Os princípios cármicos desenovelam-se com as horas. Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo.

O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede de que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás.

A mudança espera todas as criaturas nos caminhos do Universo, a fim de que a renovação nos aprimore.

A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no passado - em existências já transcorridas -, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou inconseqüência , convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora revelar e retificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na alma. Esse mesmo rapaz distinto, porém, foi no pretérito - em existências que já se foram - a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar.

Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois - somente depois - surpreender nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir- nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino. A união suposta infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito, onde o espírito equilibrado e afetuoso, longe de abraçar a deserção, aceita, sempre que possível, o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz.

XAVIER, Francisco Cândido. Vida e Sexo. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 9.

Extraído de: http://www.reflexoesespiritas.org/mensagens-espiritas

quarta-feira, 16 de março de 2022

CADA DIA É NOVA REVELAÇÃO DO *SENHOR* PARA A EXISTÊNCIA - EMMANUEL


Para Refletir:

Somos humanos, almas em aprendizado e não espíritos acabados e infalíveis! Por isso, se você caiu, se errou, se cometeu algum equívoco, utilize a experiência por lição oportuna para não reincidir, não errar mais. Há males que tem função educativa, e a dor é matéria indispensável no seu currículo. A perfeição passa indubitavelmente pelo erro e só se chega à perfeição agradecendo as quedas.

Ditado por um Amigo Espiritual

sábado, 26 de fevereiro de 2022

SINAIS DE ALARME

Há dez sinais vermelhos, no caminho da existência, indicando queda provável na obsessão:

Quando entramos na faixa da impaciência;

Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;

Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;

Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;

Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;

Quando reclamamos apreço e reconhecimento;

Quando supomos que o nosso trabalho está a ser excessivo;

Quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço;

Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através do álcool ou do entorpecente;

Quando julgamos que o dever é apenas dos outros;

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos o socorro da prece ou da luz do discernimento.

Autor: Scheilla
Médium: Francisco Cândido Xavier
Do Livro: "IDEAL ESPÍRITA"

domingo, 30 de janeiro de 2022

Lei de Retorno

"E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação." — Jesus. (João, Capítulo 5, Versículo 29.)


Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.

Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?

As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.

Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.

É a volta à lição ou ao remédio.

Não lhes surge diferente alternativa.

A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.

Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.

Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece.

Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.

XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 127.

Extraído de: http://www.reflexoesespiritas.org
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